segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sonhos Secundários

Quando era mais nova, ouvia muito meu pai dizendo que nós tínhamos que ter uma meta, focar nela e as nossas prioridades deveriam estar nesse mesmo foco.
Minha mãe não era avessa ao meu pai e dizia que tínhamos que lutar pelos nossos sonhos.
Eles me deram bons exemplos de que isso funciona, tanto que eles conseguiram o que eles queriam fazendo isso.
Cresci nessa lógica. Sonhava, acreditava e dizia: "vai dar certo"
Foi então que comecei a descobrir uma coisa que eles não me falaram: nossas metas e nossos sonhos vão mudando com as situações. É como se elas tivessem o poder de colocar os nossos pés no chão e cortar nossas asas. Conforme vamos crescendo acreditamos menos em algumas coisas e em alguns sonhos, e isso chega a ser engraçado!
A ironia da vida é engraçada.
Porque quando somos crianças, acreditamos que "lutar pelos sonhos" é fácil. Como se fosse só acreditar, que tudo aconteceria.
Aí o tempo vai passando, crescemos, e a vida dá um 'tapa com luva de pelica' na nossa cara e fala: "Acorda! Pára de sonhar e vai atrás de um trabalho. Vai estudar e tenha pelo menos um diploma de Ensino Superior."
Não dá para viver de sonhos em uma sociedade capitalista. Sonhos e amor não põem a mesa!
Durante esse choque de realidade, nos desprendemos dos nossos sonhos e acabamos fazendo o que é conveniente.
É nessa hora que criamos "Sonhos Secundários". Esses são necessários e garantem nossa possível sobrevivência nessa sociedade.
Então o tempo vai passando, estamos quase alcançando nossos "Sonhos Secundários", quando olhamos pra trás e sentimos um gosto amargo.
Esse gosto amargo é uma sensação de fracasso que não tem como controlar.
Ver que você nem tentou é tão frustrante!
O ressentimento faz você sentir que é um fraco, um lixo.
Ao mesmo tempo, você começa a achar que é um ingrato por se lamentar disso.
Mas não tem muito o que fazer agora, né?
Não, tem sim!
Olha como a vida dá voltas: agora que já fizemos o que convém à sociedade, podemos nos permitir sonhar. Já temos um chão, podemos voar, porque, se cairmos, temos um chão para segurar.
Com chão, podemos abrir nossas asas, sem medo, correr e levantar vôo.
Espero conseguir voar, quando tiver o meu chão.
Quem consegue sonhar perto de tantas pessoas pessimistas é forte!
Quem consegue realizar esses sonhos é um herói!
Vamos ser heróis das nossas vidas e devolver o 'tapa de pelica'!
Viu como a ironia da vida é engraçada?

domingo, 30 de maio de 2010

Ah! O meu tempo! Era tão bom...

Hoje estava passeando pelo Orkut, quando dei de cara com uma comunidade muito nostálgica.
Eu já estava em uma muito parecida, mas não quis nem saber.
Entrei nela!
ahuahauaha
Aí comecei a escrever como era a minha infância.
Fiquei com um sentimento tão gostoso, que resolvi postar, para sempre me lembrar disso.
Então lá vai:

> Eu era do tempo em que
não era vergonha ser criança;
>Em que ir dormir na casa das amigas era o máximo, o auge. E que as tias (mães das amigas!) sempre mandavam a gente apagar a luz para dormir, aí a gente ficava cochichando até dormir;
>Em que a gente brincava de boneca até os 14 anos numa boa;
>Em que a gente queria ter peitos, e colocávamos meias por dentro da blusa;
>Em que quando tínhamos que usar sutiã, morríamos de vergonha;
>Em que ter namoradinho ou gostar de alguém era uma vergonha;
>Em que a mãe contava quando a gente menstruava, e todas as tias apertavam a nossa bochecha, e a gente tinha vontade de matar a mãe;
>Em que os telefones tinham 6 dígitos;
>Em que todas queríamos ser a Xuxa, a Mili, a Pata, a Angélica, o Power Ranger Rosa, a Mônica, uma das princesas da Disney;
>Em que brincávamos de escolinha, teatrinho, comidinha, vários piques;
>Em que antes de uma brincadeira a gente falava: "finge que eu sou..." e que o faz de conta era o máximo;
>Em que passar as férias na casa da vó era a coisa mais gostosa: juntavam os primos, a gente subia em árvores,comia jabuticaba no pé, acordava cedinho para brincar, de tarde tinha bolo e todas as brincadeiras eram deliciosas, e a tv... Tv?? Que tv? A gente tinha mil coisas para fazer do lado de fora. Tv era só quando chovia!;
>Em que tudo era mais fácil;
>Em que era o máximo saber as coreografias de todas as músicas;
>Em que esperávamos o menino certo para dar o primeiro beijo;
>Em que esperávamos anciosos a sexta feira: era o dia de brincar!;
>Em que gritávamos da janela do carro na copa: "Ei! vc aí! Torcemos pro Romário, pro Bebeto e pro Raí!";
>Em que andávamos a cidade inteira no dia de São Cosme e Damião com uma mochilinha, e depois contávamos e víamos quem tinha pegado mais!;
>Em que tinha o pirulito do zorro, o biscoito Franklin e a balinha de frumelo;
>Em que assistíamos o desfile das escolas de samba na Manchete;
>Em que falar de sexo, era um tabuzão;
>Em que a gente dançava É o Tchan! e queríamos dançar igual à Carla Perez (hahahhaa);
>Em que a gente pulava corda, elástico, carniça e pogobol;
>Em que a gente queria todos os brinquedos da Estrela e da Grow;
>Em que os meninos brincavam de Barbie com a gente e nós brincávamos de carrinho com eles;
.
.
.
Nossa, tem muito mais coisas!
Não tem como escrever tudo... =)

Minha infância foi perfeita!!!
E minha geração, foi a última a ter uma infância decente.
Éramos tão inocentes, o mundo era colorido, divertido e bonito.
Nem preciso falar de como é a infância hoje em dia... Uma vergonha!
Parece papo de velha, mas é verdade!

Nostalgia deliciosa de um tempo que, infelizmente, não volta mais...

. . .

Beijinhos para todos!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Perrengue seletivo...

Pode parecer papo de velha, mas chega um momento em nossas vidas que começamos a analisar o que é importante e o que não é.
Quando era mais nova, passava por uns perrengues que hoje acho tão desnecessários. Também convivia com situações e pessoas que nada acrescentavam, e ainda atrapalhavam.
Hoje, estou num momento de total seleção do que preciso e do que posso viver muito bem sem. É o que eu chamo de perrengue seletivo!
Sabe aquelas situações que passamos e que depois chegamos em casa pensando: "por que eu passei por isso?"
Então! É exatamente disso que estou falando.
Não preciso mais aturar pessoas que dizem ser amigas e não são. Nem por situações constrangedoras desnecessárias.
Cansei de tentar agradar demais, isso faz mal para o ego, já que quanto mais tentamos agradar, mais nos traímos. Só precisamos tentar agradar, quem sabemos que não está muito satisfeito com nossa presença ou com a ocasião. Então tudo que fizermos, não vai melhorar isso.
Ao perceber que estamos fazendo isso em vão, lá se foi o nosso amor-próprio embora.

Parece que estou desistindo das relações pessoais, mas não é isso. Apenas estou cansada desse falso moralismo que nos circula. As pessoas preferem simular satisfação e discernimento das coisas, para não gerar descontentamento.
E tudo isso pra quê?
Pra parecerem educadas?
As pessoas podem ser sinceras e educadas.
A relação interpessoal é realmente complicada; 'entender pessoas' é tarefa para profissionais, e nem todos conseguem tal feito.
Entendo isso.
Mas já que é tão difícil, por que não, simplificar isso?
Basta sermos honestos com quem interagimos e com o que sentimos.

Então, como eu disse anteriormente, cheguei nesse momento da vida.
Analiso constantemente o que é relevante para minha evolução pessoal e emocional.
O que e quem não for, simplesmente dispenso com muita cortesia e educação.
Claro que existem perrengues necessários, e esses sempre nos levam ao conhecimento.
Não podemos dispensá-los.
Mas os outros, são supérfluos e inúteis.

É isso.
Quem quiser, também pode adotar o perrengue seletivo.
Faz bem pra alma, pro ego, simplifica as coisas e evita discórdias!

=)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Publicitários...



"Publicitário não come, degusta o produto.
Publicitário não cheira, sente a fragrância.
Publicitário não toca, examina o design.
Publicitário não dá a resposta, cria outra pergunta.
Publicitário não conquista, persuade.
Publicitário não tem destino, tem target.
Publicitário não ouve barulho, ouve ruído.
Publicitário não fala, envia mensagem verbal.
Publicitário não procura endereço, procura praça.
Publicitário não escuta, decodifica a mensagem.
Publicitário não tem idéia, tem insight.
Publicitário não recebe resposta, recebe feedback.
Publicitário não tem memória, tem repertório.
Publicitário não lê, decifra o código textual.
Publicitário não pergunta, faz pesquisa.
Publicitário não ouve música, ouve trilha sonora.
Publicitário não tem lista, tem mailing.
Publicitário não copia, se inspira.
Publicitário não vê outdoor, vê mídia exterior.
Publicitário não dirige, faz test-drive.
Publicitário não falece, apenas seu ciclo de vida chegou ao fim."


"Ser publicitário é fazer a mágica singular de transformar sonhos e idéias em algo verdadeiro que o ser humano realmente necessita que é: Prazer por viver!"

Como é gostoso ser uma Publicitária!!!
Tá! Sei que ainda não me formei, mas como diria meu professor: no sétimo período, falta só uma matéria e entregar a monografia, já somos publicitários!
Falta pouco para eu ter o meu tão batalhado e almejado diploma!!!
Se tudo der certo, só faltam 7 meses!

Me toquei disso hoje!
Aí tinha que postar, né!??

=D


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu encontrei...

"Eu encontrei alguém que me chame de linda ao em vez de gostosa.
Que deita comigo e escuta as batidas do meu coração.
Que permanece acordado só pra me olhar dormindo.
Eu encontrei o garoto que me beija na boca com muito amor, mas que também me beija na testa com muito respeito.
Encontrei alguém que me acha a menina mais bonita do mundo, mesmo quando estou sem nenhuma maquiagem.
Que insiste em me segurar pela cintura, mesmo comigo dizendo que estou gorda.
Que me abraça de surpresa na frente de todo mundo.
Que lembra de mim constantemente.
Que tanto se preocupa comigo e o como se sente sortudo por estar ao meu lado.
Encontrei aquele que esperava por mim.
Encontrei aquele que vira com orgulho para os amigos e diz : É ela!"


Eu encontrei você, Renan!
Te amo!

0=)